segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016
terça-feira, 23 de fevereiro de 2016
terça-feira, 9 de fevereiro de 2016
FUNDAMENTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTO
Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação de Jovens e Adultos deixa claro o devem de ser observadas as oferta e estrutura dos componentes curriculares dessa modalidade de ensino. Cabe a cada sistema de ensino definir a estrutura e a duração dos cursos da Educação de Jovens e Adultos, respeitadas as diretrizes curriculares nacionais, a identidade desta modalidade de educação e o regime de colaboração entre os entes federativos
No entanto, deve leva em conta o perfil do aluno no EJA esta em uma concepção de mundo de uma pessoa que regressa aos estudos na idade adulta, muitas vezes após anos afastados da escola ou mesmo daquele adulto que está começando agora sua trajetória escolar, é bem peculiar. São pessoas que já formaram sua visão de mundo pelas experiências vividas e que têm suas crenças e valores já constituídos. Além disso, os alunos jovens e adultos, ao contrário das demais modalidades de ensino, são tipos humanos diversos, com seus traços de vida, origens, idades, vivências profissionais, históricos escolares, ritmos e estruturas de aprendizagem diferenciadas. Vivem no mundo adulto do trabalho, têm responsabilidades sociais e familiares e formaram seus valores éticos e morais a partir da experiência e do ambiente da realidade cultural em que estão inseridos. Neste contexto, o professor da EJA deve estar preparado para lidar e agrupar essas diversas experiências trazidas pelo educando e usá-las a seu favor e transformá-las em conhecimento significativo para o educando no processo de ensino aprendizagem. Além, de se está atento a sua prática pedagógica promovendo um ambiente favorável a aprendizagem significativa dos seus alunos reconhecendo-os como grupo homogêneo, entretanto, respeita heterogeneidade que permeia essa modalidade de educação.
Já avaliação da aprendizagem se configura como um dos temas mais complexos no âmbito escolar. Na Educação de Jovens e Adultos, essa questão torna-se ainda mais complexa por se tratar de uma parcela da população excluída da escola. Ela deve ser orientada pelas habilidades, valores e competências, estabelecidos no plano didático. Ela vai considerar a construção do conhecimento de cada aluno. O professor deve avaliar constantemente, propiciando atividades diferenciadas como reforço ao desenvolvimento das habilidades dos alunos em defasagem. O professor não deve enfatizar apenas os erros ou os desconhecimentos dos alunos mas levar em conta tudo o que já conseguiram aprender.
Existem muitos instrumentos de avaliação que podem ser utilizados pelo professor e pelo coletivo da escola, com o objetivo de envolver o próprio aluno no processo avaliativo .Dentre os instrumentos avaliativos mais usuais nas instituições de ensino temos:
• Mapa conceitual: fonte de coleta de dados para avaliação dos educandos, com o objetivo de verificar de que maneira se estrutura o conhecimento;
• Portfólio: permite a compilação de todos os trabalhos realizados pelos estudantes, para auxiliá-los a desenvolver a capacidade de avaliar seu próprio trabalho, refletindo sobre ele, melhorando-o e ao professor, traçar referencias de classe como um todo, a partir das análises individuais, como foco na evolução dos educandos ao longo do processo de aprendizagem;
• Discussão coletiva: permite a socialização de saberes, confronto de ideias e reflexão compartilhada;
• Conselho de classe: permite a troca de informação, registro pelo coletivo de professores com objetivo de promover o desenvolvimento do aluno, respeitando sua individualidade, seus limites e potencialidades;
• Auto avaliação: instrumento capaz de conduzir o aluno a uma modalidade de autoconhecimento que se põe em prática a vida inteira.
• Relatório: constitui-se pelo registro de dados que expressam a comunicação dos restados de planejamento concretizados;
• Observação: é elemento fundamental no processo de avaliação, fornece informações referentes à área cognitiva, afetiva e psicomotora do aluno
Curso de Fundamentos da Educação Superior : “O Apreender
da Leitura e Escrita na produção de textos acadêmicos”.
Relatório á respeito da realização do Curso
de Fundamentos da Educação Superior : “O Apreender da Leitura e Escrita na
produção de textos acadêmicos”. Ocorrido no dia 14 de dezembro de 2014, na
dependência do auditório do IFCE-Instituto Federal do Ceara no município de
Cedro. Tendo como publico alvo os acadêmicos do curso pedagogia da Faculdade
Integrada do Brasil. Dando-se desta- que as palestras dos Prof. Dr.
Carlos Rafael Vieira Caxile com tema: A Leitura e Produção de Textos Acadêmicos.
Prof. Mestrando Lucas Melgaço da Silva ressaltado as teorias que embasam modelo
educacional brasileiro com tema: Fundamentos e Concepções Teóricas da Educação.
Com objetivo de esclarecer e intender o processo direto e indiretamente do trabalho que e feito dentro do curso de pedagogia.
Após, as palavras formais de aberturas dos
trabalhos a palavras foi transferida ao Prof. Dr. Carlos Rafael Vieira Caxile
com uma abordagem referente ao tema A Leitura e Produção de Texto Acadêmicos.Com
ênfase do exercício de leitura e produção escrita que pouco a pouco avança para
uma situação de maior dificuldade e possibilitando ao acadêmicos o um domínio avançado em suas
praticas de docentes como se tornando-se fundamental para as atividades
cientificas. Buscado, registrado e apropriando-se dos conhecimentos já
existente e tudo aquilo que útil para seus próprios fins de produção de
conhecimento. Também ressaltou em sua fala que uma sociedade que tem um sistema
capitalista onde procura a produção e se você não produz você tá fora do
mercado. O compromisso com educação ainda e um desafio que decepciona e ao
mesmo tempo lhe em encanta e que há uma realidade permanente que exigir do
futuros profissionais criatividade e
competência para ser trabalhar em uma sociedade com infinidade de
tecnologia.
Com o
conceito que há a necessidade de pensar , de problematizar situações existentes
no modelo de educação deve-se discutir-se e socializar os conhecimento executando com base no planejamento de textos
que conduzam-se e permita ao alunos o entendimento , percepção e clareza do método cientifico
de sua finalidade e aplicabilidade. Considerando-a a complexidade dessa
tarefa, dada a natureza versátil a
leitura e a escrita , a diversidade cultural e de condições de vida no país é
necessário que aja areavaliação dos modos de organização por parte dos órgão
responsável para busca ações que ampliem
as possibilidades de trabalho e como se dever ser trabalhando.
No entanto, focalizou-se o professor a
responsabilidade de formação de um trabalho acadêmico o qual se sentir instigado a ler e compreender textos teóricos , que desperte a capacidade de
interpretação , de investigação e de formular questões e hipóteses , observar , autocorrigido-se ou reformular o anteriormente formulado a partir da leitura é
feito o processo de sistematização, fichamento, a problemática, a situação do
contexto, temática, objetivo e metodologia que terá como resultado a monografia
ou TCC . Além disso, foi citado pelo
palestrante o ensino bancário, onde o
conhecimento é apenas transmitido para o educando e este deve absorver as
informações sem questionar, o que o reduz à mero espectador, tornando-o um
objeto do processo de ensino, porque não é capaz de exercer atividades básicas
para qualquer sujeito: a participação e o diálogo.
A segunda palestra foi ministrada pelo Prof. Mestrado
Lucas Melgaço da Silva com foco os
Fundamentos e Concepções Teóricas da Educação
tendo como objetivo de apresentar para o acadêmico um entendimento sobre os fundamentos educacionais levando em consideração as concepções
teóricas que basear a educação
brasileira. A formação inicial como a graduação e as influencias da historia da
educação e da pedagogia que se relaciona fortemente com a sociedade e a cultura
de cada época trazendo para filosofia como a raiz histórica que problematizar
as questões pertinentes ao que referem á teoria e pratica educativa.
Citado pelo palestrante os filosofo Plantão “aprender não é
outra coisa senão recordar” afirmaAndrade (2014).
Para ele o conhecimento racional jaz dormente na alma e precisa ser despertado. Aristóteles constituiu
uma parte da lógica que estuda os
raciocínios prováveis.Hegelo
conhecimento é considerado como um processo contínuo, histórico e progressivo .
“segundo vive o homem, assim ele pensa”. Ainda que tenha insistido que a
superestrutura é reflexo da infraestrutura, Marx acentuou que ambas acabam por
se influenciar reciprocamente. Já representado a psicologia foi citado Jean
Piaget formula a ideia de que o
conhecimento é resultado do processo de interação entre o sujeito e o ambiente
circundante. Lev Vygotsky com conceito
de que o desenvolvimento intelectual das crianças ocorre em função das
interações sociais e condições de vida. David conhecido
pelo seu realismo sem concessões acerca de mundos possíveis, que desempenham um
papel fundamental nas suas teorias; grande parte da discussão atual tem-se
centrado nas maneiras de obter as vantagens proporcionadas pelas suas análises
sem os respectivos custos metafísicos.
No entanto, o foco dessa palestra reflete sobre as tendências
pedagógicas brasileiras que de acordocom Fogaça(2014),foram muito influenciadas
pelo momento cultural e político da sociedade. Que formaram a prática
pedagógica do país.As quais dividir em duas:Tendências Liberai-se a Tendências Progressistas. A
Tendências Liberais que éa sustentada pela ideia de que o aluno
deve ser preparado para papéis sociais de acordo com as suas aptidões e é
subdividida em tradicional
o ensino centralizado no professor e o alunos são receptores, a
renovadora progressiva caracteriza-se
por centralizar no aluno, considerado como ser ativo e curioso,tecnicista com
o objetivo de aperfeiçoar a ordem social vigente, que é o capitalismo, formando
mão de obra especializada para o mercado de trabalho e renovadora não diretiva (Escola Nova)é
um método centrado no aluno o papel da
escola e de formadora de atitude. Já á Tendências
Progressistas partem de uma análise crítica das realidades
sociais que se ramifica em três
correntes: Libertadora centraliza-se na discussão de temas
sociais e políticos; o professor coordena atividades e atua juntamente com os
alunos, libertária
os conteúdos, apesar de disponibilizados, não são exigidos pelos alunos e o
professor é tido como um conselheiro à disposição do aluno.Crítico-social dos conteúdos” ou
"Histórico-Crítica o ensino/aprendizagem tem como centro o
aluno. Os conhecimentos são construídos pela experiência pessoal e subjetiva.
Conclui-se que é necessário conhecer as tendência e forma a nossa própria
pratica para repassar o conhecimento
adquirido.
REFERÊNCIA
ANDRADE,Charles. 50 Filósofos contemporâneos. 5 de abril de 2014 . Disponível em:
< http://charlezine.com.br/50-filosofos-contemporaneos/> Acesso em: 23 de dezembro de 2014
FEIRE, Luiz Felipe Salles. Paulo
Freire – Um pouco sobre o conceito de educação bancária. São Paulo,12 de
fevereiro 2011. Disponível em: <
http://bioenergeticabrasil.blogspot.com.br> Acesso em: 22 de dezembro de
2014
FOGAÇA, Jennifer. Tendências
Pedagógicas Brasileiras. Disponível
em:<http://educador.brasilescola.com/trabalho-docente/tendencias-pedagogicas-brasileiras.htm> Acesso em: 21 de dezembro de 2014
MENDONÇA Jones F. A DIALÉTICA EM HERÁCLITO, PLATÃO, ARISTÓTELES, HEGEL, MARX E BARTH.
26 de junho de 2013. . Disponível em:
<http://numinosumteologia.blogspot.com.br/2013/06/a-dialetica-em-heraclito-platao.html>
Acesso em: 22 de dezembro de 2014
Lev Vygotsky. In: WIKIPÉDIA: a enciclopédia livre.
Disponível em:<http://pt.wikipedia.org/wiki/Lev_Vygotsky> Acesso em: 19 de dezembro de 2014
Psicologia da Educação. In: WIKIPÉDIA: a enciclopédia livre.
Disponível em:<
http://pt.wikipedia.org/wiki/Psicologia_da_educa%C3%A7%C3%A3o> Acesso em: 19
de dezembro de 2014
BRASIL. Ministério da
Educação Básica. Diretoria de Apoio á Gestão Educacional.
Pacto nacional pela alfabetização na idade certa : planejamento:
alfabetização e ensino da língua portuguesa: ano 1: unidade2. Brasília: SEB,
2012
domingo, 7 de fevereiro de 2016
Carreira de Pedagoga
A atuação do profissional de Pedagogia
vai além das salas de aula e extrapola até os muros das escolas. Empresas,
museus e mesmo a televisão são novos mercados de trabalho para esse
profissional. Pedagogo é um educador que
planeja, organiza e desenvolve atividades e materiais voltados para a Educação
Básica. Sua atribuição central é a docência - na Educação Infantil e nos anos
iniciais do Ensino Fundamental -, mas pode desempenhar outras atividades
relacionadas à educação e ao ensino: coordenação de equipes, acompanhamento,
orientação e gestão de escolas ou sistemas de ensino. A elaboração e análise de
materiais didáticos (livros, vídeo, programas computacionais, ambientes
virtuais de aprendizagem, entre outros) também integram seu campo de atuação..
O acréscimo de um ano no
Ensino Fundamental que passou a incluir o que antes era o último ano do
ensino infantil mexeu com a estrutura dos cursos de Pedagogia. Com isso, as
escolas tiveram de rever então a grade curricular do curso, porque elas têm,
obrigatoriamente, de incluir a formação de professores para as séries iniciais.
A carga maior do curso, que dura em média quatro anos, é na área de Ciências
Humanas e Sociais Aplicadas. Além de metodologias específicas, o aluno estuda a
estrutura e o funcionamento do sistema de ensino, princípios e métodos de
administração escolar e novas tecnologias educacionais. O currículo inclui,
ainda, disciplinas optativas, que permitem ao aluno complementar sua formação
em filosofia, história ou artes. O estágio é obrigatório.
- O estagiário deve seguir as diretrizes
traçadas pelo professor orientador e pela escola na qual vai atuar. De maneira
geral, os estagiários de Pedagogia realizam atividades de observação, de
suporte ao professor titular em sala de aula ou de práticas pedagógicas na
escola.
- Em outras áreas o
estagiário é orientado pelo coordenador do setor ao qual está subordinado. Particularidades
do estágio Em alguns casos, o
estagiário inicia a docência.
Regulamentação
A profissão de pedagogo ainda
não é regulamentada, mas existem dois projetos de lei (nº 4.746, de 1998, na
Câmara dos Deputados, e de nº 196, de 2009, no Senado Federal) que pretendem
regularizar o exercício da profissão de pedagogo, estabelecendo limites ao
exercício da profissão e anunciando a criação do Conselho Federal e dos
Conselhos Regionais de Pedagogia. O texto do Senado prevê que quem tiver
pós-graduação na área, porém, sem o curso de graduação, poderá exercer funções
de administração, planejamento, inspeção, supervisão e orientação educacional
na Educação Básica.
Educação Infantil
Qual deve ser o perfil do
professor de Educação Infantil?
Ter nível superior e precisa
estar fundamentado em três questões básicas Sensibilidade; Flexibilidade e Conhecimento.
É
o principal deve acreditar nele mesmo, por isso deve estar sempre preparado
para ser um pesquisador capaz de avaliar várias formas de aprendizagem que
estimule sua prática cotidiana, as interações constituídas a criança e a
família em situações específicas, ela precisa de experiência integrada ao ser
fazer docente.
Além da qualidade profissional , que outro
pontos devem se destacar no perfil do professor da educação infantil?
O professor que está sempre
aprendendo e tem conhecimento atualizado sobre os avanços tecnológicos e
científicos da matéria que conduz, será sem dúvida um forte competidor da área
porém, ter conhecimento só, não basta, é preciso que o professor saiba
ensinar, entreter, cativar os alunos e ser
criativos.
Como deve ser a relação
professor-aluno na Educação Infantil?
Deve ser de amizade, de
troca de solidariedade, de respeito mútuo, enfim, não se concebe desenvolver
qualquer tipo de aprendizagem, em um ambiente hostil.
De acordo com texto, o que
é “afetividade”?
Um bom relacionamento entre
professor e aluno, pautado no respeito e no carinho favorecendo uma mediação, focada no desenvolvimento emocional
e social. Educar não significa apenas repassar informações ou
mostrar um caminho a trilhar que o professor julga ser o certo. Educar é ajudar
o aluno a tomar consciência de si mesmo, dos outros, da sociedade em que vive e
o seu papel dentro dela. É saber aceitar-se como pessoa e principalmente aceitar
ao outro com seus defeitos e qualidades.
O que você entende por
“afetividade na relação professor-aluno”? Qual sua importância?
A afetividade é uma condição
indispensável de relacionamento do homem com o mundo, as relações humanas ainda
que complexas são elementos fundamentais na concretização comportamental de um
indivíduo. Desta forma, ao efetuarmos uma análise dos relacionamentos entre
professor/aluno devemos nos atentar aos itens fazem essa relação uma relação
tão significativa na construção do ser humano como ser social-afetivo. Apesar
de não se tratar da única mediação relacional onde ocorre ensino e
aprendizagem, a relação entre docente/discente é ou pelo menos deveria ser a
que melhor revelasse a essência do que é educação infantil. As
experiências afetivas nos primeiros anos de vida são determinantes para que a
pessoa estabeleça padrões de conduta e formas de lidar com as próprias
emoções, a qualidade dos
laços afetivos é muito importante para o desenvolvimento físico e cognitivo da
criança. A relação interpessoal positiva que o aluno constrói com o professor,
como aceitação e apoio, possibilita o sucesso dos objetivos educativos.
Existem contribuições da
afetividade para a aprendizagem?
Sim. Essa contribuições
podem se positiva ou negativa, sendo a
forma como o professor se relaciona com o aluno se reflete nas relações do
aluno com o conhecimento e na relação aluno-aluno no processo de
ensino-aprendizagem é nunca rotular o aluno, porque esse "rótulos"
são internalizados pelo aluno o que o leva a acreditar que são verdadeiros. O
professor é parte fundamental no processo de construção da autoestima e
autoimagem, e rótulos só dificultarão essa construção. Aceitar as diferenças,
respeitar e valorizar sem discriminação e comparações, fará com que esse aluno
se aceite a si mesmo e valorize as suas habilidades e desenvolva seu potencial.
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