domingo, 29 de maio de 2016

RESUMO DO FILME E SEU NOME É JONAH
 


É um filme foi lançado em 1979 nos EUA, com a finalidade de conta a historia de um menino que se chamava Jonas que devido a um diagnostico errado por parte medica, passa 3 anos em hospital de retardados, por esse motivo é excluído do convívio social e do contanto com outros surdos... A história se desenvolve a partir de sua alta hospitalar, após perceberem que o diagnóstico estava errado, os pais de Jonas são tomado por grande remorso ao compreender que seu filho desperdiçou boa parte da sua infância num instituição para doente mental, e que ele apenas era surdo, deixa a instituição e passa a conviver  com a família que tem seu integrante somente  ouvinte.
A partir desse momento, começa o drama da família que não sabe como agir em relação à deficiência do menino as barreiras na comunicação começaram a ficar claras, a falta de informação sobre surdez por parte da família foi um dos principais obstáculos. Em busca de ajuda, os pais se mostraram perdidos a ponto de aceitar qualquer informação, como quando Jonas ingressa em uma escola onde o uso de sinais não é permitido, nem mesmo em casa, e os surdos são obrigados a oralismo.
A presença do filho surdo gerou um claro desequilíbrio na família. A falta de comunicação entre pais e filho provocou a falta de autoridade e impossibilitou a colocação de limites. A ausência de comunicação também causou frustração em Jonas que, em alguns momentos, teve como reação a agressividade. O prejulgamento dos amigos e moradores da região instigou o pai que se mostrou impaciente, que em determinados momentos apresentava interesse em defender o filho e lutar por ele, porém o preconceito, a pressão social e a descrença na capacidade do filho, os levou a abandonar sua casa, deixando a responsabilidade para sua esposa, justificado no contexto pelo fardo e o constrangimento de todos os que se encontrava sua volta.
Já a mãe de Jonas teve um papel fundamental no processo de adaptação de Jonas se tornando a principal haste de sustentação da família, por muitas vezes deixou transparecer sua fragilidade, trazendo para si a culpa daquela situação, que estava se tornando caótica. Mas não se deu por vencida em nenhum momento, mesmo sendo diversas vezes metralhada por dezenas de obstáculos, a deficiência de seu filho era apenas mais um problema comparados ao preconceito, a falta de informação que se faziam, presente na sociedade. Ela não mediu esforços, queria ver seu filho como uma “criança normal”, e foi em busca de instituições de ensino para surdos.
O dilema da mãe ainda foi maior quando  se deparar com dois métodos de educação. O primeiro, oralismo, consistia em ensinar as crianças a falar, ler lábios, para que pudessem se comunicar com ouvintes e futuramente “deixassem de ser surdas-mudas”. O segundo, a linguagem de sinais, consistia em utilizar sinais manuais para representar as palavras. O primeiro método foi o adotado inicialmente pela mãe, mas ela não viu resultados e buscou conhecer mais a respeito do segundo, este criticado pela educadora que estava trabalhando com Jonas.



No instituto em que Jonas estava estudando, sua mãe conheceu uma família de surdos, eles indicaram a ela o “Clube dos Surdos”, lá ela descobriu um novo mundo, diferente de tudo que imaginava, e finalmente teve contato direto com a língua de sinais. Jonas deixou o ineficaz Instituto de Surdos e, juntamente com a família aprendeu a língua de sinais, a partir desse aprendizado, as atitudes agressivas que eram frequentes (por não ser compreendido) desapareceram e tornou-se evidente a tranquilidade dentro da família.
O filme termina quando Jonas demonstra estar totalmente incluído,  e matriculado em uma escola de surdos que utilizava a linguagem de sinais e, ao perceber tantas outras crianças com características semelhantes às dele – e comunicando-se entre si, se vê como uma criança normal, ao entrar na escola ele consegue dizer seu nome utilizando a língua dos sinais: Meu nome é Jonas.